A estudante de 19 anos que teve vídeos íntimos divulgados em um aplicativo de celular e na internet publicou uma mensagem, no Facebook, em agradecimento ao apoio de internautas. Fran, como ficou conhecida após o episódio, também pede a criação de uma legislação específica para casos como o dela: "Vou fazer o possível para ajudar a lei Maria da Penha virtual sair do papel".
O departamento jurídico da jovem confirmou aoG1 a autoria do post. Para publicar o texto, na quinta-feira (25), ela usou a página Apoio Fran, já que precisou excluir sua própria página no Facebook quando o vídeos caíram na internet, suspostamente divulgados por um jovem de 22 anos com quem ela afirma ter se relacionado por três anosA estudante diz ler todos os comentários e mensagens deixadas por outras "Frans" nas redes sociais. "É muito bom saber que ainda existem pessoas capazes de amar o próximo sem julgá-lo e sem condená-lo", escreveu a garota.
Ao falar que recebe mensagens de outras garotas relatando terem passado por situações parecidas, Fran chama as jovens para "lutar pelo direito da mulher" e defende "o direito de uma lei específica para que as próximas vitimas não sofram e não passem pelo que passei".
"Ela sempre quis agradecer as mensagens de apoio, deram muita força para ela", disse ao G1um dos representantes do escritório de advocacia que representa a garota. Segundo ele, a página onde a estudante se manifestou foi criada pelas amigas dela para "mostrar quem é a Fran de verdade".
"Ela sempre quis agradecer as mensagens de apoio, deram muita força para ela", disse ao G1um dos representantes do escritório de advocacia que representa a garota. Segundo ele, a página onde a estudante se manifestou foi criada pelas amigas dela para "mostrar quem é a Fran de verdade".
Projeto de lei
Na quarta-feira (23), o deputado federal Romário (PSB-RJ) apresentou o Projeto de Lei 6.630 de 2013, que torna crime a divulgação indevida de material íntimo. Em seu perfil no Facebook, o político e ex-jogador de futebol publicou, nesta sexta-feira (25), que "esses crimes se tornaram muito comuns depois dos smartphones e causam prejuízos irreversíveis à moral e à integridade das vítimas, que são, em sua maioria, mulheres"..
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