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sexta-feira, outubro 25, 2013

garota de vídeo de sexo pede 'lei Maria da Penha virtual' Jovem publicou mensagem em página criada em seu apoio no Facebook. Deputado Romário quer tornar crime divulgação indevida de material íntimo.

A estudante de 19 anos que teve vídeos íntimos divulgados em um aplicativo de celular e na internet publicou uma mensagem, no Facebook, em agradecimento ao apoio de internautas. Fran, como ficou conhecida após o episódio, também pede a criação de uma legislação específica para casos como o dela: "Vou fazer o possível para ajudar a lei Maria da Penha virtual sair do papel".
O departamento jurídico da jovem confirmou aoG1 a autoria do post. Para publicar o texto, na quinta-feira (25), ela usou a página Apoio Fran, já que precisou excluir sua própria página no Facebook quando o vídeos caíram na internet, suspostamente divulgados por um jovem de 22 anos com quem ela afirma ter se relacionado por três anosA estudante diz ler todos os comentários e mensagens deixadas por outras "Frans" nas redes sociais. "É muito bom saber que ainda existem pessoas capazes de amar o próximo sem julgá-lo e sem condená-lo", escreveu a garota.
Ao falar que recebe mensagens de outras garotas relatando terem passado por situações parecidas, Fran chama as jovens para "lutar pelo direito da mulher" e defende "o direito de uma lei específica para que as próximas vitimas não sofram e não passem pelo que passei".

"Ela sempre quis agradecer as mensagens de apoio, deram muita força para ela", disse ao G1um dos representantes do escritório de advocacia que representa a garota. Segundo ele, a página onde a estudante se manifestou foi criada pelas amigas dela para "mostrar quem é a Fran de verdade".
Projeto de lei
Na quarta-feira (23), o deputado federal Romário (PSB-RJ) apresentou o Projeto de Lei 6.630 de 2013, que torna crime a divulgação indevida de material íntimo. Em seu perfil no Facebook, o político e ex-jogador de futebol publicou, nesta sexta-feira (25),  que "esses crimes se tornaram muito comuns depois dos smartphones e causam prejuízos irreversíveis à moral e à integridade das vítimas, que são, em sua maioria, mulheres".

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