Últimas Notícias

terça-feira, outubro 28, 2014

Extra:Comandante da PM é ferido durante sequestro


Publicado em PolicialTerça, 28 Outubro 2014 10:02
Comandante da PM é ferido durante sequestro
Após intensa negociação, que demorou cerca de três horas, a Polícia Militar em Timon conseguiu libertar uma mulher e uma criança de apenas três meses mantidas reféns por Luis Borges Cavalcante, mais conhecido como "Luizinho", que é fugitivo da Penitenciária de Pedrinhas, e condenado por três homicídios. Ele estava com documentos falsos em nome de João dos Santos Lima.

A negociação iniciou com o tenente Nataiton e uma equipe de PMs até a chegada do Comandante do 11º Batalhão – major Medeiros. Luis Borges estava à procura de sua ex-mulher e falava que ela o havia traído quando estava preso e que tinha assistido um vídeo dela mantendo relações sexuais.

Como ele não encontrou a ex-mulher, pegou a cunhada e uma criança de apenas três meses como reféns. Ele tentou negociar a libertação das reféns em troca da ex-mulher, o que não foi aceito pelo comandante.

Além de querer trocar as reféns pela sua ex-esposa, Luis Borges pediu um colete à prova de balas, água e a presença da imprensa, como condições para se entregar.

Porém após ser atendido as algumas exigências ele disse que não se entregaria e que só sairia da casa morto, pedindo que a PM atirasse nele.

No intuito de preservar a vida das reféns, o comandante atirou nas pernas de Luis Borges, que mesmo ferido tentava se arrastar para onde estavam as reféns, momento que foi impedido
pela PM.

Mesmo caído e com três tiros nas pernas, Luis conseguiu atingir o major Medeiros com golpe de tesoura na perna direita.

O major, após a prisão do bandido, foi até a UPA buscar atendimento e levou oito pontos na perna em virtude do corte que sofreu. Já Luis foi conduzido pelo Samu até o HUT em Teresina, onde fez cirurgia e está sob escolta da PM.

De acordo com o major Medeiros, o mais importante aconteceu, a mulher e a criança foram libertadas em segurança e sem ferimentos. "Com isso ganhamos a noite. Quando atirei, a preocupação foi atingir o marginal nas pernas sem atingir as reféns que estavam no mesmo quarto, que se encontrava com as luzes apagadas, por isso corri o risco e me aproximei para
atirar, sabendo que ao meu lado existiam homens preparados e que instantaneamente a guarnição da Força Tática e os demais PMs o dominaram", disse o comandante.

Postar um comentário

 
Copyright © 2014 O Estadão Online Share on Blogger Template Free Download.