O comerciante Claudionor Barros revelou ao G1 que seria um dos alvos de Clewilson Vieira Martins apontado pela polícia como autor da chacina que matou cinco pessoas nessa quinta-feira (30) na comunidade rural Palmeira de Cima, em São Miguel do Tapuio, Norte do Piauí. Claudionor acredita que o irmão Claúdio Barros de Oliveira foi morto no seu lugar já que o atirador chegou na sua casa perguntando por ele, mas sua mulher disse que o comerciante não estava.
“Ele chegou na minha casa perguntando por mim, e eu estava dormindo no quarto ao lado. Minha mulher disse que eu não estava lá, e aí ele atirou para cima e depois saiu. Quando fiquei sabendo, meu irmão já havia sido morto por ele que era seu compadre”, relatou.

Os corpos de Maria Moreira do Nascimento, do líder comunitário Juvêncio dos Reis da Silva, Sidney Tavares da Silva (neto de Juvêncio) e o comerciante Cláudio Barros de Oliveira serão levados para São Miguel do Tapuio. Já a família do professor Roberto Brito Bastos providenciará o traslado do corpo para Fortaleza, no Ceará.
Bastante abalada, Zoe da Silva, mulher de Juvêncio dos Reis contou que estava almoçando quando ouviu uma batida na porta e já foi surpreendida por Clewilson já dentro da sua casa e atirando contra o marido que estava sentado. “Ele ainda se levantou e perguntou o que estava acontecendo. Depois ele agarrou meu marido pela gola da camisa e o arrastou para fora da casa e continuou atirando. Eu peguei uma cadeira e fui para cima para tentar defender meu companheiro. Nesse momento ele estava esfaqueando meu marido, e depois tentou me esfaquear também, inclusive acertou minha mão. Ele fez tudo sem falar nada. Ainda apontou a arma para mim antes de sair, mas não atirou. Não iria deixar o meu companheiro sozinho, nem se eu morresse também”, falou.
“Eu estava com meu neto em casa assistindo televisão. Quando ouvi parecia o barulho de uma bomba. Até pensei que fossem fogos de artifício. Depois fiquei sabendo que meu irmão havia sido morto em casa”, contou Francisca dos Reis, irmã de Juvêncio.
O clima em São Miguel do Tapuio ainda é de medo e desolação. O comércio permanece fechado e a polícia ainda não tem pistas do local para onde o suspeito possa ter fugido. A Prefeitura Municipal decretou luto de três dias.
“Eu estava com meu neto em casa assistindo televisão. Quando ouvi parecia o barulho de uma bomba. Até pensei que fossem fogos de artifício. Depois fiquei sabendo que meu irmão havia sido morto em casa”, contou Francisca dos Reis, irmã de Juvêncio.
O clima em São Miguel do Tapuio ainda é de medo e desolação. O comércio permanece fechado e a polícia ainda não tem pistas do local para onde o suspeito possa ter fugido. A Prefeitura Municipal decretou luto de três dias.
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