Flávio Dino comete crime eleitoral debaixo do buço da Justiça Eleitoral
O ainda presidente da Embratur, Flávio Dino, pré-candidato ao governo estadual pelo PCdoB, fez durante a inauguração de uma obra no município de Caxias, interior do Maranhão, um discurso como candidato em um evento público com direito a palaque, plateia, balões, apresentação de dança popular e descerramento de placa.
"Enquanto detentos são assassinados dentro e fora de Pedrinhas, mães choram com as mortes de seus filhos e filhas, e a oligarquia quer continuar no poder, apesar de toda perseguição ao nosso querido companheiro, prefeito Léo Coutinho, a população não só do Bairro Ponte, mas de toda Caxias, já começa a viver aquilo que também será dado a todo o Maranhão a partir de 1º de janeiro de 2015: segurança para todos. Mas para isso, eu peço o seu compromisso com a mudança que o nosso povo precisa" – apelou o comunista, logo na abertura do discurso, diante de populares e servidores municipais que foram acompanhar o evento de [re]inauguração do sistema de vídeo monitoramento implantado na cidade pela prefeitura.
No evento, além de Dino – que é aliado histórico do ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), tio do atual gestor -, estiveram presentes os deputados estaduais Rubens Pereira Júnior e Raimundo Cutrim, ambos do PCdoB; os deputados federais pelo Solidariedade, Domingos Dutra e Simplício Araújo – que também discursaram no evento público, apresentando-se como candidatos; e o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha – outro que também aproveitou a entrega do sistema de monitoramento para se apresentar como pré-candidato ao Senado Federal.
Longe de uma simples empolgação, embora o serviço tenha sido feito com recursos da Prefeitura de Caxias, a caravana oposicionista participou ainda do descerramento da placa inaugural do vídeo monitoramento, em clara propaganda eleitoral antecipada e uso da máquina pública para promoção pessoal.
Como as multas variam entre R$ 5 mil e R$ 25 mil, caso Flávio Dino e todos os seus aliados sejam condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, o montante pelo crime eleitoral pode chegar à R$ 375 mil.
Por ter fornecido palanque para que os aliados pudessem discursar e ainda se promoverem na inauguração do serviço feito com dinheiro público, o prefeito Léo Coutinho pode ter o mandato cassado por abuso de poder político e econômico, e ainda tornar-se inelegível por enquadramento da Lei da Ficha Limpa.
Não é a primeira vez que o pré-candidato comunista fere a Lei das Eleições. Dino usou a estrutura da Prefeitura de São Luís, comandada pelo aliado Edivaldo Holanda Júnior (PTC), para se promover eleitoralmente. O mesmo crime já havia sido feito, também com a ajuda do petecista, por Simplício Araújo.
A blogosfera sob o cabresto comunista vem tentando, desesperadamente, flagrar o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando, em alguma atitude que possa ferir a lei eleitoral. Enquanto isso, o mesmo Flávio Dino que quase foi aos tapas com o juiz eleitoral, Sérgio Muniz, nas eleições municipais de 2012, acusando-o de desfavorecer o afilhado político Edivaldo Holanda Júnior, agora debocha da Justiça Eleitoral, em plena luz do dia.
Com informações do Blog Atual 7
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