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terça-feira, maio 19, 2015

Dilma diz que fará o contingenciamento “necessário” para colocar contas no eixo


A presidente disse que o governo busca um corte que não seja excessivo e nem frágil demais que não tenha efeito para equilibrar as contas

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (19) que o corte no Orçamento a ser anunciado nesta semana não será “excessivo” nem “frágil demais”. Segundo ela, o governo fará o contingenciamento “necessário” para reequilibrar as contas.
Valor a ser contingenciado deverá ser anunciado na próxima quinta-feira (21)
Reprodução/Youtube
Valor a ser contingenciado deverá ser anunciado na próxima quinta-feira (21)
“Nós faremos o contingenciamento que expressa a situação fiscal que o país vive. Será o contingenciamento para garantir que as contas públicas entrem nos eixos. Nem excessivo, porque não tem porquê, nem flexível, ou seja frágil demais”, disse a presidente, após a cerimônia de assinatura de acordos com o governo chinês para obras de infraestrutura.
O valor a ser contingenciado deverá ser anunciado na próxima quinta-feira (21), véspera dos prazo final de 30 dias, após a aprovação do Orçamento pelo Congresso, para que o governo promova o corte dos recursos previstos.
No fim de semana, Dilma se reuniu com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que integram a chamada junta orçamentária, para definir o tamanho do corte.
A expectativa é de que o valor a ser contingenciado fique próximo dos R$ 80 bilhões. O Ministério da Fazenda defende o valor de R$ 78 bilhões, cifra bem superior aos contingenciamentos feitos no primeiro mandato de Dilma. Levy chegou a dizer nesta semana que o corte poderá ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
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Em 2011, primeiro ano de Dilma, o bloqueio foi de R$ 50 bilhões. Em 2012, esse valor subiu para R$ 55 bilhões. Já em 2013, o corte foi de R$ 38 bilhões e em 2014, R$ 44 bilhões.
Em entrevistas nos últimos dias a própria presidente defendeu um corte “significativo” no Orçamento. O objetivo do governo é cumprir a meta de superávit primário que é de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

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