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quinta-feira, julho 03, 2014

Pai de santo avisou a PM que a própria esposa iria tentar matá-lo


Bruno Gonzalez/Extra/ Agência O Globo
Bruno Gonzalez/Extra/ Agência O Globo
Foto: Fabricio Almeida Teixeira, Adjam Andrade José dos Santos, Maria Helena Leal e Shirlei Leal do Nascimento, acusados de planejar a morte do PM Marco Aurélio da Silva Nascimento
O sargento da PM Marco Aurélio Silva Nascimento, que foi baleado no dia 26 de maio último, com um tiro na nuca, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, havia sido avisado por um pai de santo que Maria Helena Leal Goulart, com quem vivia há cinco anos, seria a responsável por sua morte.
Nesta quarta-feira, a irmã de criação do PM, Marluce Melo, de 39, contou que durante uma consulta espiritual, no ano passado, o irmão soube do risco que a companheira representava . Maria Helena foi presa pela polícia, nesta quarta-feira, acusada de tramar a morte do companheiro para ficar com um amante e com um seguro de vida, no valor de R$100 mil .
— Um ano antes, o pai de santo disse que meu irmão deveria largar da Maria Helena, porque ela seria sua sentença de morte. Ele falou, inclusive, que meu irmão iria morrer com um tiro na cabeça. Mas, ele não acreditou — disse Marluce.
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Segundo a polícia, Maria Helena começou a trair o marido com o comerciante Fabrício Almeida Teixeira, no dia 6 de maio. Com o romance, os dois resolveram acabar com a vida do PM. Na noite do crime, a companheira do militar, segundo o delegado Roberto Cardoso, da 43ª DP (Pedra de Guaratiba), teria deixado o portão da casa encostado, a fim de facilitar a entrada do pistoleiro. Ainda segundo a polícia, ela também estacionou o carro do PM, um Citroen C4, em frente a residência, deixando as chaves do veículo na caixa de correios do imóvel.
Quando o pistoleiro Adjan Andrade José dos Santos entrou no imóvel, encontrou o PM dormindo sozinho em um quarto, enquanto a mulher, o filho de 3 anos, e uma sobrinha dormiam na sala. Após o crime, Adjan fugiu do local no carro do PM, levando duas armas do militar. O militar ainda ficou em coma até o dia 12 de junho, quando morreu no Hospital central da PM, no Estácio.
Segundo a polícia, a morte do PM foi financiada pelo comerciante, que pagou R$1,3 mil ao pistoleiro. Fabrício, a amante, o pistoleiro e a mãe de Maria Helena, que é acusada de participação no crime, foram presos, nesta quarta-feira, em uma operação conjunta da 43ª DP e do 40º BPM (Campo Grande), onde o militar era lotado. Todos estavam com a prisão temporária decretada pela Justiça. Adjam ainda ficou com duas armas do PM. Uma delas, um revólver calibre 38, foi apreendido pela polícia com o pistoleiro. De acordo com o delegado Roberto Cardoso, Maria Helena e o comerciante trocaram nove mensagens, pelo Whats App, pouco antes do crime.
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Na troca de mensagens, ela pediu ajuda ao amante porque seu filho não queria sair do quarto onde o PM seria morto.
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“Amor, o bebê não quer sair . Está deitado em cima do pai. Que horror!Vou convencer a sair”, escreveu Maria Helena, na mensagem transmitida às 23h18min. Ele respondeu com uma ordem : “Pelo amor de Deus, saiam daí. Não tem que convencer, tire ele daí, amor”, escreveu.

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